Hoje, dia das mães, é um dia especial para mim. Passou a ter um significado muito maior há alguns anos, após algumas tentativas frustradas para engravidar. Hoje, já foi um dia triste, mas, atualmente representa um dia de ALEGRIA, REFLEXÃO e EMPODERAMENTO.
ALEGRIA, porque, ainda que eu não tenha me tornado mãe, na minha vida pessoal, olho para os lados e encontro mulheres que me confortaram em algum momento de minha vida e que merecem toda minha admiração, respeito e afeto. Eu as celebro, sempre!
REFLEXÃO, porque nesse dia também me lembro de mães que fazem parte do cenário da psicologia forense, meu ofício: mães que esperam na fila da adoção ou na fila de uma penitenciária em dia de visita, mães que matam e que morrem para proteger a prole, mães que acolhem seus filhos, sem se importar com históricos ou antecedentes, mães que, por completo desespero ou loucura, se tornam mães subtraindo filhos de outras mães. Existem outras. Existem muitas. Existem também mães que não se “parecem” com mães. Talvez tenha faltado o cuidado na vida delas. Não sei…
EMPODERAMENTO, porque, primeiro descobri que a felicidade não mora apenas na maternidade e que, além disso, toda mulher pode (e deve) fazer suas escolhas, sem culpa. O cuidado, bem e fortemente representado pela figura feminina, pode ser distribuído por todas nós que nos identificamos com este agir. A quem possa precisar!
Fotografia (arquivo pessoal): A mulher do meio teve 15 filhos. A mulher da direita teve 2 filhos. A mulher da esquerda não teve filhos. Todas elas amam e cuidam bem!